ARACEAE

Anthurium coriaceum G.Don

Como citar:

; Eduardo Fernandez. 2012. Anthurium coriaceum (ARACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

867.778,928 Km2

AOO:

176,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre na Bahia, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Paraná (Coelho; Temponi, 2012), São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Pernambuco (CNCFlora, 2011).A espécie foi encontrada desde a restinga próximo ao nível do mar até altitude de 500 m em Cabo Frio, Rio de Janeiro (Araujo et al., 2009)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Anthurium coriaceum</i> G.Don é uma espécie amplamente distribuída ao longo da costa brasileira, do Paraná ao Rio Grande do Norte, ocorrendo também em vales de montanhas e ambientes rochosos. As categorias de ameaça não são aplicáveis para esta espécie em virtude da sua ampla distribuição e não apresentar ameaça direta ou uso.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

EmSanta Catarina foi inicialmente descrito como Anthurium lacerdae Reitz(Reitz, 1957).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: ​Nos municípios de Ludgero e Grão Pará (SC), existe uma subpopulação com 35 e 22 indivíduos, respectivamente (Berkenbrock, 2005)

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa (Berkenbrock, 2005), floresta de restinga (Araujo et al., 2009) e afloramento rochoso (Andreata et al. 2008)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 6 Rocky Areas [e.g. inland cliffs, mountain peaks], 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Espécie de ambiente de restinga arenosa, vales de montanhas e ambiente rochoso. Tolerante a alta salinidade (Andreata et al., 2008).A floração ocorre entre os meses de junho e março, com produção de frutos maduros no final do verão (Berkenbrock, 2005)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Em Santa Catarina, a espécie sofre ameaça por perda de habitat devido a ocupação humana (Berkenbrock 2005)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A região da restinga de Massambaba (RJ), onde a espécieocorre, vêm sofrendo uma intensa pressão da especulação imobiliária e daexpansão urbana (Araújo et al. 2009).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Espécie ocorre na Área de Proteção Ambiental da Massambaba, RJ (Araujo et al., 2009), Estação Biológica de Santa Lucia (ES), na Reserva Natural Salto Morato (PR), no Parque Estadual da Serra da Tiririca (RJ), no Parque Nacional da Tijuca (RJ), Parque Estadual da Pedra Branca (RJ) e na Estação Ecológica Juréia-Itatins-Barra do Una (SP)(CNCflora, 2011)
Ação Situação
1 Policy-based actions on going
Área é elencada entre as Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira, indicada nas classes de importância biológica e prioridade de ação como extremamente alta (MMA/Portaria N° 9 de 23/01/2007).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Presente na Lista vermelha daflora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007), na categoria "Vulnerável" (VU).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
Em Santa Catarina, a espécie é intensamente utilizada como ornamental pelos moradores da região (Berkenbrock, 2005).